A PÁTRIA DE CHUTEIRAS É ASSIM...

Comove-se com a perda de uma partida de futebol, patrocinada por um técnico sazonal e pavio curto. Mas desdenha trinta e seis milhões de analfabetos funcionais, que vivem sendo diuturnamente assediados pelo mundo das drogas, a delinquência de rapina no costado de uma violência cada vez mais recrudescida. E mais, uma pátria que para ter estatísticas passáveis aos olhos dos críticos, financia primeiro um butiquim bucólico para depois fazer a fotografia de crianças nas escolas.
E mais ainda, o Jovem para frequentar a universidade, que não é uma universidade, é uma particularidade para uma minoria, alguns pelo esforço, outros pela exuberância material, precisa tomar emprestado o dinheiro, não importa se a bancos famigerados ou se aos meros administradores do erário do povo. Uma escravidão com preço antecipado e agonia futura, pela iminente inadimplência que o espera. Uma pátria, que assiste dois Estados da Federação, só para citar pontualmente: o Rio G. do Norte e o Piauí, perderem aproximadamente, dois milhões de cabeças de gado, e até a presente data, não li qualquer proposta da classe política, para levantar esse seguimento do criatório.
No Seridó assistimos a morte e exaurimento dos trabalhos da construção da Barragem de Oiticica, uma verdadeira revolução hídrica e desenvolvimentista, se somada a uma ação empreendedora de disciplinamento, distribuição, e aproveitamento de suas águas.
É de bom alvitre bom frisar, que foi a partir do governo Lula, que o Nordeste, passou a contar com mais atenção na distribuição do "bolo". Até o presente momento não assisti nenhum discurso, cobrando o fim da descontinuidade dos trabalhos.
E tem ainda, uma coisa grave, o semestre de expectativas de mais gastos na Região Nordeste, é durante o período sequeiro, que vai de julho a janeiro. Pois, é exatamente nesse interregno que os municípios recebem menos dinheiro.
Fonte: Jair Eloi de Souza 

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