A presidente Dilma
Rousseff divulga nesta terça-feira sua carta aos senadores. Embora tenha
sido aconselhada por um grupo de senadores a evitar a palavra "golpe",
Dilma avalia que o documento terá valor histórico e, desta forma, não
poderia deixar de denunciar ao Brasil e ao mundo o golpe parlamentar de
2016, que a afastou temporariamente do cargo sem que tenha cometido
crime de responsabilidade.
No documento, Dilma dirá que "o que está em jogo agora não é o mandato de um presidente, mas, sim, o futuro da democracia."
Ela também se mostrará
disposta a atuar pela concertação nacional, respaldando a proposta de um
plebiscito sobre a antecipação das eleições presidenciais de 2018, e
manifestará apoio às investigações da Lava Jato – num contraponto à
linha do governo interino de Michel Temer, que surgiu para "estancar
essa sangria", como disse o senador Romero Jucá.
Mais do que uma "tese
petista", o golpe parlamentar de 2016, ocorrido no Brasil, já foi
denunciado por toda a imprensa internacional, por senadores franceses,
presidentes sul-americanos, intelectuais latino-americanos (saiba mais aqui) e por políticos de renome, como o senador norte-americano Bernie Sanders.
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