247 - A Advocacia-Geral da União se somou à defesa do
ex-deputado Rodrigo da Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala com R$
500 mil em propina da JBS, para defender o ato da Câmara dos Deputados
que determinou que ele recebesse salário mesmo depois que teve o mandato
suspenso pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Uma ação popular pede que
Loures devolva os valores.
De acordo com a AGU, a simples suspensão do exercício do
mandato não equivale à perda do cargo. "Por este motivo, devem ser
mantidos os direitos funcionais não afastados expressamente pela decisão
do STF", diz.
Depois da suspensão, em maio, Loures seguiu recebendo, até junho, salário de R$ 33,7 mil e plano de saúde.
No período em que esteve suspenso, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) também manteve a remuneração, com descontos dos dias em que
não compareceu às sessões deliberativas.
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
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