247 - Lançado candidato à presidência da
República um dia depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF-4) condená-lo sem provas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
voltou a afirmar que estará na campanha eleitoral deste ano.
Em discurso firme, Lula disse que os desembargadores estavam
tentando condenar uma parcela grande do povo brasileiro "que reconhecem
no PT e no Lula a possibilidade desse país voltar a ser respeitado e o
povo voltar a ter auto estima".
"O que está sendo julgado é a forma que nós governamos esse
país. É a tentativa de criminalizar uma organização política que colocou
o pobre pela primeira vez no centro da discussão social. O Lula é
apenas a ponta de lança que eles querem tirar do jogo. Sou um cidadão
que acredita nas instituições. Nós vamos recorrer naquilo que for
possível recorrer e batalhar até o final", disse Lula.
"Nós conseguimos passar para a sociedade a questão política
que está em jogo. Embora eles tenham a grande mídia, eles sabem que eles
perderam na consciência do povo brasileiro. É por isso que estou
tranquilo", acrescentou o ex-presidente.
"O que mais coloca minha honra na flor da pele: não posso
aceitar que um canalha qualquer nesse país me chame de ladrão. Eles
fizeram uma mistura entre judiciário, MP, PF e mídia", atacou Lula em
seu discurso.
Leia mais na matéria da Reuters sobre o assunto:
Lula acusa desembargadores de "cartel" e diz que irá batalhar até o fim
Reuters - O ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva acusou nesta quinta-feira os desembargadores do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que mantiveram na véspera sua
condenação por corrupção e lavagem de dinheiro de fazerem um “cartel”
para dar uma decisão unânime e impedir os embargos infringentes, e
prometeu recorrer e batalhar até o final.
Em discurso durante reunião da Executiva Nacional do PT em
São Paulo, na qual o partido confirmou sua pré-candidatura à
Presidência, Lula disse ainda que está em curso uma tentativa de
criminalização do PT, e reiterou sua inocência.
Por Eduardo Simões
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